RESENHA: "Nasce Uma Estrela"

Bom, fazer uma resenha sobre o filme no qual minha cantora favorita está estrelando, não vai ser nada fácil. Essa resenha será o tanto positiva e SEM SPOILERS. O hype é real, mas aqui ja parafraseando a Rolling Stones da gringa mesmo, "é melhor do que você acha que é". Minha opinião como fã da Gaga poderia ficar subjugada, equivocada, mas a qualidade do filme vai muito mais além do que a brilhante atuação da Mother Monster. E sim, vai entrar pra história do cinema mundial.

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"Nasce Uma Estrela" (A Star Is Born) começa girando sob um músico frente ao seu público. O som é bem estridente, de uma maneira que faz você sentir como se estivesse fazendo parte da banda de Jackson Maine (Bradley Cooper). No qual é um cantor de sucesso, porém sofre de alcoolismo e vícios em drogas e parece não ter mais aquele brilho de artista. Apenas tocava sua música, vive e bebe muito.
De um outro lado conhecemos Ally (Lady Gaga), uma garçonete talentosa que tem uma entrada no mundo musical com a ajuda de suas amigas, as drag queens de um bar que ficam encantadas com o taleto da personagem e abrem espaço para a mesma no palco. Sinceramente, como Little Monster já digo logo que: é MUITO difícil separar Ally de Gaga. A história de ambas é extremamente semelhante, as dificuldades no inicio da carreira, o estilo musical, ascensão meteórica, ambas são musicistas que compõem, e assim vai. É lógico que é uma atuação feita pela própria.


É o conto de fadas perfeito, mas é ai que a atuação e a química dos protagonistas de fato entra em cena e a direção de Bradley faz sua mágica. É algo super diferente! O encontro dos dois não tem comparações e juntos eles são o melhor para à história de seus personagens e com muita emoção.
É extremamente necessário falar da trilha sonora né mores? Não há sequer uma música ruim. Com a performance de "Shallow" foi onde minhas lágrimas começaram a cair e depois dela vem muito mais emoção. As musicas são quase um personagem, elas pautam a história de Ally e Jack, com todos os seus altos e baixos.


Venho também destacar aqui, dentre das músicas que me chamaram a atenção além de "Shallow" foram, "Always Remember Us This Way", "Before I Cry", "Heal Me", "Alibi", "Maybe It's Time" e "I'll Never Love Again", que encerra a trilha sonora. No qual é um perfeito clássico para ser lembrado por muitos anos além. Seria a mais nova "I'll Always Love You"?

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Mas você, que pretende assistir o filme, uma dica: vá com o coração e se entregue a história linda e tocante que esse filme traz.
No futuro você vai ver esse filme novamente e dizer "Cara, vi esse filme nos cinemas a anos atrás e olha como tudo mudou."


Eu li o novo livro da Kéfera!

Olá amores, desculpa pela falta de posts, mas senti a necessidade de escrever sobre esse livro no qual me emocionou DEMAIS e também falar que você não precisa ficar correndo o tempo todo atrás de amores falsos.
Vamos lá!


Para quem não sabe, esse é o terceiro livro de Kéfera Buchmann. Kéfera, além de autora, é youtuber e influencer. Enfim... antes de começar essa "resenha/breve comentário", gostaria de dizer que não tenho preconceito nenhum com livro de Youtubers. Esse é o primeiro livro de ficção de Kéfera pois os outros dois primeiros eram meio que autobiográficos, gosto muito dela e acompanho o canal desde o começo.
First things first, esse livro NÃO é para crianças! Pois sabemos que a maioria do público da influencer (estou viciado nessa palavra, sim!) é composta por crianças, e foi um erro monumental não ter colocado a classificação indicativa no livro, no qual tem muito palavreado e fala abertamente sobre sexo.
O livro inteiro é escrito em forma de diário e temos Jussara, ou Sara, como prefere ser chamada como protagonista. Sara é estilista e trabalha para uma costureira super famosa, e seu sonho é ter um ateliê, conhecer Paris e ter um marido antes dos 30. Porém tudo desmorona quando o seu relacionamento de 3 anos é findado via WhatsApp e some da face da Terra. E agora com 26 anos, sem perspectiva e é bem provável que fique pra "titia" como se não bastasse ter o nome de "tia".


"Para ser um bom par, você precisa ser um bom ímpar." - Buchmann, KÉFERA.
E sim, eu enxerguei a Kéfera em cada frase de Sara nesse livro. Ela foi a protagonista do próprio livro, talvez um pouco mais neurótica, mas é impossível não perceber a personalidade dela ali.
Achei bem interessante o plot-twist que o livro teve, pois acho que muitas mulheres passam por crises desse tipo e precisam enxergar que não é outra pessoa que vai te fazer feliz e sim você mesma.
A escrita é claramente amadora e rasa, a descrição é quase inexistente e os diálogos são fracos. É o tipo de livro que dificilmente faria sucesso e muito menos seria publicado por uma editora se não fosse de alguém conhecido.
Não me arrependo de ter lido, foi uma leitura fácil e divertida, apesar das coisas que me incomodaram, porém não é um livro que eu indicaria.

Esse tal de amor... existe?

A vida é uma montanha russa, quanto mais alto, mais você se desespera por não ter ninguém ao seu lado, mesmo tendo a família que sempre te apoiou, ou não. Viver um caso assim é horrível, pessoalmente, eu vivo isso, TODOS OS DIAS!
Não tem um dia sequer que eu não me sinto sozinho, fico bravo, solitário, desconto tudo em livros ou até mesmo na família, mesmo eles tendo culpa de nada, mas em partes. sim, eles tem culpa de alguma coisa. A culpa deles é nada mais, nada menos, que a minha "prisão". Ficar dentro de casa o TEMPO TODO, é como se sentir preso, sim e sim.
Odiar ter pra onde ir e não poder porque você tem que cumprir uma posse familiar, no qual é horrível, mesmo você tendo quase 18 anos e não poder sair, ou até mesmo, namorar.
Imagino muito o mundo, como seria se não tivesse amor... Imaginem o quão ruim seria, se todos ficassem presos dentro de suas casas, prisoneiros de familiares, escuridão e vícios. O mundo seria menos poluído de ódio e rancor. Mas mesmo assim, dentro de casa, haveria o tal ódio e rancor.
Em resumo, disso tudo é que, ter uma vida fora de casa, e não poder vivê-la, é como se você ficasse preso a você mesmo, aos familiares que sempre vão te falar que "está tudo bem" "não sai, porque pode ser perigoso" "você não vai e ponto". São imperatividades assim que acaba com a "alegria" de um adolescente vivente que não se pode viver.
Amar e ser amado, mas será que esse sentimento, realmente, está sendo correspondido pela pessoa do outro lado? Ou apenas, quer só sexo e acabou? 
Tratam muitos como "pedaços de carne", comem e o que sobrar vai pro lixo.
Ser um "pedaço de carne" nunca foi/é fácil.
Queremos que o tal amor seja correspondido, e não apenas comido.
Correspondido e ser vivido.
Correspondido e ter o prazer de corresponder.
Corresponder e viver.
Corresponder e amar...

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